LENÇÓIS PAULISTA FEITO À MÃO – POR ROSE PORTO

Tudo que é desenvolvido por um artesão implica em criatividade e amor. Por isso, cada peça criada, é única. Hoje, o Lençóis Paulista Feito à Mão conta a história da Rosângela Porto, cujo talento é produzir tiaras, fitas, sapatinhos, bolsinhas e outros itens, para o enxoval infantil.

No Quadro Lençóis Paulista Feito à Mão são apresentadas histórias e trajetórias dos artesãos e artistas lençoenses, apoiados pela Secretaria de Turismo. O objetivo desta série de reportagens, que ilustra o site e as redes sociais da Prefeitura e da SETUR, é mostrar como é rico e variado o artesanato lençoense. Cheio de inspiração, expressão e aconchego. Carrega a história e o valor cultural de um destino. Permite levar a memória para um lugar ou momento especial. E, mais que isso, é sustentabilidade, desenvolvimento, renda e ocupação.

Rose, como é conhecida, conta que sempre teve afinidade com o artesanato, mas que sempre se limitou a confeccionar coisas para sua casa. “Quando minha neta nasceu, em 2014, algumas peças do enxoval me incomodaram. Achei que podiam ser mais criativas e ter mais capricho. Então foi assim, comecei fazendo algumas coisas para minha netinha e as amigas da minha filha gostaram e vieram os primeiros pedidos”, relembra. Hoje ela atende pedidos que chegam pessoalmente ou através de suas redes sociais.

Ela conta que nunca fez cursos de costura criativa ou de outras técnicas que envolvem o seu nicho de produto. Aprendia alguns conceitos principalmente através dos vídeos na internet, e a partir deles desenvolvia sua própria técnica. Recentemente se cadastrou junto à Secretaria de Turismo e passou a ter apoio para o desenvolvimento de seu trabalho. “Estou indo para as feiras. Comecei agora e estou amando. Só fico pensando: quando será a próxima?”, brinca.

O artesanato hoje constitui uma fonte renda, uma forma de empoderamento, e também uma nova perspectiva para Rose, assim como para tantos artesãos que já tiveram suas histórias contadas por este Quadro. “Em 2011, eu perdi a minha mãe. Depois de quase cinco anos de medicações e tratamentos, o artesanato foi uma válvula de escape”.

O grande valor de uma peça de artesanato está em sua singularidade. Estamos falando de um objeto que nasceu a partir da criatividade e perspectiva de uma pessoa, o que o torna único. Essa singularidade, para Rose, é o principal diferencial do trabalho que desempenha. “Em cada coisa que é feita manualmente, tem muito amor envolvido. Por mais que você tente fazer um item exatamente igual ao outro, é impossível no trabalho manual. E o interessante é que as pessoas estão começando a entender isso, a dar valor. O trabalho realizado pela Secretaria de Turismo é muito importante neste sentido”, conclui.

O artesão que deseja participar dos projetos, feiras e eventos da Setur deve realizar o seu cadastro através do formulário disponível do link: http://encurtador.com.br/ayAO8.