7 de Setembro: Ato Cívico comemora 200 anos de Independência do Brasil

Os 200 anos da Independência do Brasil, comemorados neste 7 de Setembro, foram marcados por um Ato Cívico e um desfile de bandas e fanfarras, de escolas públicas, privadas e entidades lençoenses. O evento aconteceu no Teatro Municipal Adélia Lorenzetti, com a participação do prefeito Anderson Prado, do vice-prefeito Manoel dos Santos Silva, o Manezinho, dos ex-prefeitos Bel Lorenzetti e Admilson Vanderlei Bernardes, o Dingo, do presidente da Câmara, Jucimário Cerqueira dos Santos, o Bibaia, e dos vereadores Mirna Adriana Justo, Andréia Zaratini Martinelli, Valdevino Miguel, Glauco Temer Feres e Rômulo Paulon Pegolo, dos secretários municipais, dos diretores do SAAE, André Paccola Sasso, o Cagarete, do Iprem, Antonio Marcos Martins, e do CMFP, Antonio Paulo Antunes, do comandante da PM, capitão Élcio Torres, e representantes de entidades.

O evento também teve a entrega do troféu José Carlos Mathias, patrono do Encontro de Bandas, aos representantes das bandas e fanfarras que participaram do Ato Cívico e uma homeagem para Adriane Medola Cunha Mathias, esposa de José Carlos.

Na abertura, a Orquestra Municipal de Sopros, sob a regência do maestro Marcelo Maganha, que também é secretário municipal de Cultura, executou o Hino Nacional Brasileiro, o Hino da Independência e o Hino de Lençóis Paulista.

“Podíamos falar de diversos fatores históricos que levaram até o momento do Grito da Independência, mas vim até aqui pensando sobre Independência. O que é Independência? Deveríamos saber. A construção do Brasil se deu por colonização, por invasão, por assassinato de indígenas e escravidão. Nossa história é de sangue e de glória. Independente dos motivos que nos trouxeram até aqui, a história é digna de ser relembrada. Independência para mim, para vocês, para nossa brava gente, é o Estado se organizar para que nós possamos respeitar os nossos deveres e garantir os nossos direitos básicos: saúde, educação, assistência social. Somos uma das democracias mais vigorosas do planeta. Exercemos nosso direito de escolher prefeito, vereador, deputados estaduais e federais, senador, governador, presidente e a garantia desse direito começou a ser conquistado há 200 anos. Eu tenho um orgulho imenso de ser lençoense, de ser paulista, do Estado que declarou a Independência do Brasil, e um orgulho imenso em ser brasileiro. Viva a Independência do Brasil! Viva a nossa Independência! Viva a nossa liberdade. Viva a brava gente brasileira nesses 200 anos, que com dificuldades, mostra ao mundo que é uma das maiores democracias do planeta Terra. Feliz 7 de Setembro”, comemorou o prefeito Anderson Prado.

“Há 28 anos saí da Bahia para o estado de São Paulo em busca de Independência: melhores condições de saúde e educação e fugindo da fome. E minha família encontrou essa Independência em Lençóis Paulista. Neste 7 de Setembro, gostaria de reforçar, como presidente da Câmara, que o poder Legislativo é independente e nosso trabalho é para que assim continue. Queremos um município, um Estado e um país independentes”, completou Bibaia.

Após o discurso das autoridades, sete bandas e fanfarras apresentaram um pouco do seu repertório, seguindo a ordem: banda da escola Profª Lina Bosi Canova, sob a regência de Ricardo Sassá; a fanfarra da Apae, sob a regência de Guilherme Ramos; a fanfarra da escola Philomena Briquesi Boso, com regência de Rodrigo Américo de Oliveira; Banda Estudantil de Lençóis Paulista, também com regência de Ricardo Sassá; fanfarra do Colégio Portinari, sob regência de Guilherme Dominguete; fanfarra da Legião Mirim, sob a regência de Marcos Maganha; e a banda da escola Profª Idalina Canova de Barros, sob a regência de Ricardo Sassá.

Profissionais da enfermagem também compareceram ao Ato Cívico como ação de um protesto pacífico, após suspensão do piso salarial da categoria, suspenso pelo Supremo Tribunal Federal. Em resposta ao manifesto, o prefeito Anderson Prado reforçou que se compromete com o pagamento do piso para os servidores municipais, tão logo a questão seja resolvida pelos deputados, senadores, e pelo presidente com a definição da fonte de recursos para essas despesas.