Saúde lança campanha para recolhimento de medicamentos vencidos ou não utilizados
Fazer o descarte de medicamentos vencidos ou de medicamentos que sobraram de algum tratamento feito jogando-os no lixo comum ou no esgoto doméstico não é uma boa solução. Por isso, a Secretaria de Saúde está fazendo uma campanha para que a população faça o descarte correto desses produtos. Basta separá-los, entregar para o agente comunitário de saúde, durante a visita domiciliar, ou, se preferir, levar até a unidade de saúde mais próxima de casa.
As medicações não devem ser retiradas da embalagem primária, que é aquela que fica em contato direto com o medicamento. No caso de líquidos, a embalagem primária é o frasco de vidro ou plástico. No caso dos comprimidos e pílulas, o blister de alumínio. Se os pacientes tiverem guardado as caixas e as bulas, também pode devolvê-las junto com os medicamentos.
“Importante dizer que quando o médico prescreve um antibiótico, corticóide, ou outro tipo de medicação, é fundamental para o restabelecimento da saúde, que o tratamento seja mantido pelo prazo prescrito, e muitas vezes não é o que acontece. As pessoas costumam interromper a medicação assim que os sintomas desaparecem. Manter estoque de medicação em casa ainda oferece o risco de uma ingestão por engano, principalmente para quem tem filhos pequenos. Por isso pedimos que as pessoas façam essa busca, e por que e retornem esses remédios para as unidades”, reforçou o secretário de Saúde, Ricardo Conti Barbeiro.
Os medicamentos não devem ser descartados no lixo comum ou no sistema de esgoto porque liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os rios, córregos e até mesmo a água que bebemos. Cada quilo de medicamento descartado incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água.
A medicação que estiver dentro do prazo de validade, passará por avaliação técnica, para um possível reaproveitamento. Os medicamentos vencidos terão o destino adequado.