Potencialidades e fragilidades do uso do solo

A importância do solo é enaltecida pelo Programa Município Verde Azul na diretiva “Uso do Solo”, que propõe ações relevantes para proteção desse elemento que não é somente a camada superficial da Terra, mas conceituado como o substrato terrestre que contém matérias orgânicas e é capaz de sustentar vegetação, além de estar ligado à produção de alimentos e águas contidas nos lençóis freáticos que afloram nas nascentes.

A Educação Ambiental dessa diretiva aborda diretamente “Potencialidades e fragilidades do uso do solo” e trabalha com público da educação ambiental formal (redes de ensino) e públicos específicos como proprietários e trabalhadores rurais, que lidam diretamente com o solo compondo a educação ambiental não formal (comunitária). Nas apresentações a abordagem envolve o processo de formação, tipos de solo, importância para a agricultura, práticas sustentáveis como SAF (Sistema Agroflorestal), rotação de culturas, adubação orgânica, entre outros, que evidenciam as potencialidades. As fragilidades expõem os processos de empobrecimento com práticas de queimadas e desmatamentos, processos de desertificação, erosão e assoreamento, contaminação, descarte irregular de lixo e resíduos, entre outros fatores causados pelas ações humanas. A Educação Ambiental também envolve a parte prática com visitação de áreas com potencialidades ou fragilidades no território de Lençóis Paulista.

Por conta da pandemia do coronavírus, neste ciclo de 2020 ainda não foi possível retomar as ações educativas. Mas serão realizadas assim que possível, conforme cronograma estabelecido.

Ação ligada a processos geodinâmicos

Outra ação referente ao solo envolve o acompanhamento por meio de vistorias, dos resultados do serviço implantado para a recomposição do maciço do aterro em valas, a drenagem das águas pluviais com objetivo de interromper a infiltração direta e o acúmulo das águas sobre o aterro municipal, que resultam nas erosões, trincas, deformações horizontais e verticais, e causam desmoronamento do solo e principalmente dos resíduos depositados.

O trabalho beneficia ainda o aterro pela limpeza e compactação, nivelamento e recomposição de 62.700 m² da área do antigo aterro, instalação de canaletas de concreto e plantio de grama, o que favorece o crescimento da vegetação para proteção do solo. Com a inauguração do novo aterro sanitário, a área que estava recebendo os rejeitos encontra-se em processo de finalização e poderá ter estrutura para drenagem.