Projeto piloto de compostagem serve de exemplo para redução de lixo

Desenvolvido no Centro de Educação Ambiental (CEA) da Estação Elevatória de Esgotos do SAAE, o piloto de compostagem é uma medida que pode, e deve, ser replicada em residências, empresas e em todos os locais onde são gerados resíduos orgânicos. Seu objetivo é o de transformar o material orgânico em húmus, utilizado como adubo, e reduzir a quantidade de resíduos gerados, que são dispostos em aterros ou no meio ambiente.

No projeto piloto, todo processo é realizado por técnicos designados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), através de “composteiras dinâmicas”, que recebem resíduos vegetais, como restos de podas e folhagens, e resíduos orgânicos ou restos de alimentos, para que sejam processados de modo natural, com a decomposição destes elementos. Segundo os técnicos do SAAE, a cada 150 dias os equipamentos produzem 250 quilos cada, de compostagem (adubo final), no processamento de elementos de carbono (folhagens) e nitrogênio (restos de alimentos).

O reaproveitamento é importante para gerar menos lixo para o meio ambiente. Estima-se que a capacidade de produção de adubo orgânico por meio desse piloto seja razoável para atender as necessidades de adubação do local (residências, empresas etc.). A proposta também é desenvolvida por cuidadores de hortas comunitárias nos bairros de Lençóis Paulista.

Como medida educativa, até o mês de março deste ano, período que antecedeu o início da pandemia do Coronavírus, o Centro de Educação Ambiental da Estação Elevatória do SAAE recebeu em visita agentes comunitários de saúde, alunos das escolas (6º ano da rede municipal) e outros públicos, que tiveram oportunidade de conhecer melhor essa prática sustentável e saíram com a proposta de disseminar a ideia junto aos moradores dos bairros onde atuam, sendo que todos podem desenvolver a ação com composteiras domésticas, em casa, na escola, na empresa, em todo local onde são gerados restos de alimentos.

Essa é mais uma ação que faz parte da diretiva “Resíduos Sólidos”, do Programa Município Verde Azul. Há também propostas para ampliação dessa ação em escolas com hortas educativas.