Campanha de vacinação contra gripe segue em Lençóis

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza segue em Lençóis Paulista e a adesão ainda está abaixo do esperado. Precisam tomar a vacina servidores da área da saúde, pessoas com mais de 60 anos, crianças a partir dos seis meses e menores de cinco anos, gestantes e puérperas (mulheres que acabaram de ter filhos) e pessoas com doenças crônicas (diabetes, problemas cardíacos, respiratórios, renais, obesidade, doença neurológica, transplantados e pessoas com imunossupressão). A novidade deste ano é que professores da rede pública e privada também podem tomar a vacina. Até agora foram vacinadas 4.006 pessoas de um total de 19.116 que integram o grupo prioritário para vacinação.

A diretoria de Saúde pede que as pessoas compareçam às unidades de Saúde, porque atualmente existem dois casos suspeitos de gripe H1N1 em Lençóis. O primeiro é de uma criança de 1 mês de vida que está internada no Hospital Estadual, e outra é um homem de 59 anos que estava internado no Hospital Nossa Senhora da Piedade, mas que já recebeu alta. Nos dois casos, foi realizado o exame, mas o resultado ainda não ficou pronto.

Em Lençóis Paulista, de segunda a sexta-feira todas as unidades de saúde estão realizando a vacinação no seu horário normal de funcionamento. No sábado (13) acontece o Dia “D” de combate ao Influenza. Nesse dia, três unidades ficarão abertas das 8h às 17h. São elas a UBS Dr. Antônio Leão Tocci (Cecap), o ESF Dr. João Paccola Primo (Núcleo) e o Ambulatório de Especialidades Dr. Antônio Tedesco (Centro).

“A vacinação contra o Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde. “A vacina não tem capacidade alguma de provocar gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de partículas do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, destaca.

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, as doses protegerão a população contra os vírus do inverno de 2017, A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.

Conforme preconiza o Ministério da Saúde, somente casos de gripe grave, caracterizados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), independentemente do tipo, são de notificação obrigatória no Brasil. Neste ano, até o mês de março foram notificados 121 casos de SRAG no Estado de São Paulo atribuíveis ao vírus Influenza, deste total, 59 relacionados ao A (H3N2) e um total de 14 óbitos, sendo 7 relacionados a H3N2.