Escola Idalina inova com conselho de classe com a presença dos alunos
Os alunos da Rede Municipal de Ensino não tiveram aula na última segunda-feira, 2, porque as escolas realizaram atividades de conselho de classe, uma discussão coletiva quando os educadores apontam as dificuldades e avanços dos alunos, professores e da unidade educacional em si, em busca de melhorias. A Escola Profª Idalina Canova de Barros, localizada no Jardim Nova Lençóis, chamou a atenção por uma inovação nesse processo: convocou os alunos para estarem presentes nesse momento e realizou o chamado Conselho Participativo.
Segundo a diretora da escola, Renata Martins Sarzi, o trabalho foi organizado de forma que os alunos tivessem não apenas o conhecimento da média e do número de faltas, mas também da possibilidade de melhoramento em cada disciplina. “O objetivo é fazer o aluno refletir sobre o que está por trás da sua nota em cada bimestre e sobre o seu desempenho durante o percurso”, explica.
A nova prática foi realizada em princípio com os alunos mais velhos, do sexto ao nono ano, e a intenção é que ela passe a ser adotada definitivamente.
Passo a passo
Cada aluno ganhou uma papeleta com a qual se dirigiu a cada um dos professores das oito disciplinas presentes no currículo, para apontar suas notas, suas faltas e receber conselhos de cada profissional.
O passo seguinte foi se dirigir a uma segunda mesa, com a presença da equipe gestora da escola, que verificava o desempenho do aluno e as medidas apontadas para garantir mais avanços, como, se for o caso, a frequência do estudante nas classes de aceleração de aprendizagem, no contra-turno, para potencializar a aprendizagem.
Depois o aluno era direcionado a uma outra sala para detalhar sua proposta de melhoramento, após a conversa franca tida com os professores. “Dessa forma houve a geração de um processo de reflexão dos alunos no dia do Conselho”, aponta a diretora Renata. “E no próximo bimestre nós teremos não só a nota, mas poderemos estar olhando também o mapa de desempenho, para saber se o aluno cumpriu com o combinado”.
Do outro lado
Os alunos aprovaram a iniciativa e pedem bis, conforme checado em uma conversa com os estudantes do oitavo ano A. Rayane Campos da Silva, de 13 anos, elogiou o novo modelo de conselho. “Eu achei muito criativo e bom, porque temos o tempo certo para conversar com cada professor e falar das dificuldades. Antes eu ficava sabendo da minha nota meio por cima, agora eu consigo saber porque realmente eu obtive cada nota e se houve algum erro eu posso apontar para que seja corrigido na hora”.
Mateus Capelari, 14 anos, contou qual a mensagem assimilada: “Os professores falaram que sou um bom aluno, mas que tenho que fazer mais as tarefas e trabalhos em casa”.
A colega Maria Eduarda Dias Vezza, 14 anos, comentou que também gostou de saber sobre seus pontos fortes e fracos. “No meu caso, o que me afetou bastante foram as minhas provas, que baixaram um pouco a minha média”, explica ela, que junto com seus professores já definiu um novo plano para reverter essa situação: “Vou começar a estudar uma semana ou dez dias antes, para conseguir realizar a prova mais focada”.
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