Vacinas oferecidas nas unidades de saúde são enviadas pelo governo federal. Os municípios não tem como realizar a compra direta
A falta de vacinas nos postos de saúde tem sido rotineira em todo o país, principalmente as doses contra hepatite B, Tríplice Bacteriana DTP (difiteria, tétano e coqueluche) e a pentavalente. As vacinas disponibilizadas nas unidades de saúde são enviadas pelo governo federal, por meio do Programa Nacional de Imunizações. Os municípios não tem como realizar a compra direta. Isso porque algumas doses são dispensadas por institutos especializados. Outras são importadas e dependem de licenças e autorizações para compra.
No mês de março, o Ministério da Saúde normalizou o envio das vacinas tríplice DTP e pentavalente. As vacinas contra a hepatite B também voltaram a ser despachadas para a Vigilância Epidemiológica Municipal, mas em número menor. A Diretoria de Saúde de Lençóis Paulista recebeu cinquenta frascos, com cinco doses cada. Dessa forma, é priorizada a imunização de bebês recém-nascidos e gestantes contra a hepatite B.
Os problemas na distribuição vem ocorrendo desde 2015, tendo se acentuado nos primeiros meses de 2016. O desabastecimento, segundo as autoridades governamentais, esta relacionado à indisponibilidade de algumas vacinas nos mercados nacional e internacional nos últimos meses.