Álcool e cigarro são foco do Fórum de Combate às Drogas neste ano

Uma reunião no salão de eventos da Diretoria Municipal de Educação, na manhã desta quinta-feira, 2 de abril, definiu o calendário de ações do Fórum Permanente de Combate às Drogas, uma iniciativa da Prefeitura Municipal com o envolvimento da sociedade. Neste ano a iniciativa volta as atenções para as drogas lícitas, como é o caso do álcool e do cigarro.

“Muitas vezes o primeiro contato com o jovem ocorre dentro de casa mesmo. Queremos gerar reflexões nesse contexto. Por exemplo, que tipo de ações, das próprias famílias, podem contribuir para que o filho avance para outras drogas ou para o próprio alcoolismo?”, explica Marcos Norabele, coordenador do Fórum e diretor de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal.

Participaram do encontro de hoje profissionais ligados às Diretorias Municipais de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte e Desenvolvimento, também diretores de escolas locais, entidades religiosas e outras entidades civis que apoiam a causa.

O trabalho conta com a participação efetiva das escolas, que durante todo o ano realizarão projetos para envolver os alunos e a própria comunidade nessa temática. A cidade foi dividida em oito regiões respeitando um agrupamento de bairros próximos. A cada mês ocorrerá um encontro em cada região para apresentar as ações que estão ocorrendo, discutir melhoramentos e tratar sobre o Dia “D” de Combate às Drogas naquela localidade, que poderá contar com caminhadas, palestras, programações culturais, entre outras atividades.

As ações já estão acontecendo. No próximo dia 10 de abril, o dia “D” ocorrerá na região que contempla os bairros Júlio Ferrari, Rondon, Jardim América, Núcleo, Nova Lençóis, Jardim das Nações, Maria Luíza IV e Jardim Santa Lúcia. A partir das 8 horas haverá uma caminhada que sairá do Senai com destino ao Estádio João Roberto Vagula (Vagulão).

“O Fórum deixa a discussão sempre viva. Quanto mais pessoas da sociedade conseguirmos engajar, mais forças vamos ter para lutar contra esse grande problema”, destaca Norabele. “Cabe lembrar também que a partir do Fórum tivemos a criação do Conselho de Políticas Sobre Drogas, que também está pensando essas questões em uma outra frente. É um grupo que está estudando a nossa realidade, para, em um próximo passo, questionar, pedir, propor caminhos”, acrescenta.