Encontro dá voz direta aos professores

Começam as reuniões periódicas entre os representantes dos professores e as Diretoriais de Educação e Recursos Humanos de Lençóis; intenção é estimular a boa comunicação no setor

O salão de eventos da Diretoria Municipal de Educação sediou na última quinta, dia 26, a primeira reunião periódica entre os diretores de Educação e de Recursos Humanos com os representantes dos educadores, eleitos em cada escola para que possam apresentar sugestões e fazer reivindicações pertinentes às suas atividades profissionais.

Cada unidade escolar elegeu entre os seus servidores um representante do quadro do magistério por nível de ensino e um representante dos demais servidores. A ação foi determinada pelo Decreto Executivo número 151, assinado pela prefeita Isabel Cristina Campanari Lorenzetti em 21 de maio de 2010.

“Com esses encontros, queremos melhorar a comunicação entre os profissionais da Rede Municipal de Ensino e a Diretoria de Educação, oferecendo um espaço democrático para que os professores e demais servidores possam se manifestar diretamente à direção”, explica o diretor de Educação Luiz Eduardo Conti.

Para tornar o momento, de fato, produtivo, foi determinado que os representantes devem observar cinco quesitos antes fazer suas propostas. O primeiro é se a ação beneficiará os estudantes. O segundo é se é amparada pela legislação. O terceiro se refere ao impacto na rede de ensino. O quarto, ao impacto que a medida causará na administração municipal como um todo. E o quinto, se o orçamento do município permite a proposta em questão.

Iniciativa aprovada

Ao final do encontro, os diretores de Educação, Luiz Eduardo Conti, e RH, Marcos Norabele, avaliaram o encontro como muito produtivo e se comprometeram a, na próxima reunião, responder às sugestões. Os representantes dos professores também aprovaram a iniciativa.

“Isso é exercer a democracia. Cada um mostra uma necessidade e vamos definindo as medidas em conjunto”, disse a professora Silvana Rodrigues Guiotti.

“Estou na rede há 22 anos e é a primeira vez que estamos sendo diretamente ouvidos”, apontou a educadora Sônia Pinheiro Machado. “Aprovamos essa ação porque quem está na sala de aula sabe muito do que é preciso”, acrescentou a professora Terezinha de Fátima Damico.